As sereias, dentro de suas múltiplas habilidades, podem trocar de forma. A imagem mais comum na Antiguidade Clássica, foi a de mulher-ave, conhecida também como Harpia, para só na época medieval por ser convertido em mulher-peixe. A sereia-harpia, cuja imagem apresenta um rosto de mulher e o resto de uma ave de rapina, personifica as
tempestades e a morte, sendo encarregada de raptar os seres humanos para logo oferecê-los ao deus do inferno. Esse ser aparece descrito por Homero e sobrevive na época de São Isidoro, mantendo-se inclusive ate o século XII nas representações das igrejas romanas, porem já não são vistas na arte gótica.
Há também, alguns relatos que uma sereia pode desintegrar sua cauda de peixe e converter-se em uma mulher de aspecto completamente humano. Para Nancy Arrowsmith, quando viajam pelo mar, só podem tomar a forma de Mulher-Peixe ou Golfinho e se o fazem pelo ar, aparecem como gaivotas ou águias (essa é uma qualidade mais própria das nereidas). Sua altura habitual é de um metro e meio. São muito belas e adoram jóias e pedras preciosas. Como os restos das fadas dormem durante todo o dia e somente é possível vê-las ao amanhecer ou pôr-do-sol.
perderam quando passaram para esse estado sobrenatural, podem converter-se com facilidade em mulher com membros e aspectos humanos, não manifestam nenhuma aversão aos símbolos cristãos e sua estatura é maior que das outras fadas. O Frances Benoít de Mallet publicou, no ano de 1755, uma volumosa obra dedicada as sereias, onde recolheu todo o tipo de lendas relacionadas com elas, chegando a conclusão que eram seres de uma raça humana primitiva, praticamente desaparecida, assinalando sua presença desde a terra do fogo ate Madagascar.
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